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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Wikileaks: CIA utilizou base aérea da Turquia para transportar prisioneiros

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A CIA utilizou uma base aérea turca, com o acordo de Ancara, para transportar presumíveis suspeitos de terrorismo, escreveu hoje o diário alemão Die Welt citando um telegrama diplomático dos EUA revelado pelo site Wikileaks.
No total, 24 voos dos serviços de informações dos EUA aterraram na base aérea de Incirlik, sul da Turquia, entre 2002 e 2006, ano em que as autoridades turcas anularam a autorização de transferência de prisioneiros.

O diário alemão cita um telegrama diplomático, com data de 8 de junho de 2006 e obtido pelo jornal norueguês Aftenposten, no qual o embaixador norte-americano em Ancara se refere à autorização fornecida pela Turquia para os voos da CIA.
"As autoridades militares turcas autorizaram-nos a utilizar desde 2002 a base de Incirlik para abastecer os aviões que participavam na operação 'Justiça Necessária', mas retiraram-nos essa autorização em fevereiro deste ano [2006]", refere o texto.


Em 15 de junho de 2006, o porta-voz do Governo turco, Namik Tan, tinha afirmado publicamente que "a Turquia nunca participou em operações secretas da CIA e nunca o fará".
O Die Welt sublinha que o governo conservador islamista do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) chegou ao poder em novembro de 2002, e admite que a autorização fornecida pelos militares seja anterior a essa data. Posteriormente, o Executivo do AKP terá "tolerado" estas práticas.

De acordo com o Conselho da Europa, 14 países europeus, incluindo a Turquia, terão autorizado o reabastecimento ou utilização do espaço aéreo dos seus territórios por aviões da CIA que transportavam suspeito para serem interrogados no estrangeiro. Dois países, a Polónia e a Roménia, terão ainda albergado prisões da CIA.

CD com contas "Offshore" entregues a Julian Assange do Wikileaks

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A informação foi dada ao fundador da Wikileaks pelo bancárioo suíço Rudolf Elmer. O conteúdo será divulgado após ser analisado, eventualmente dentro de duas semanas ou mais tarde.

Dois CD com detalhes sobre as contas bancárias de cerca de dois mil clientes e companhias usadas para alegada evasão fiscal foram hoje entregues por um ex-bancário suíço ao fundador do Wikileaks, Julian Assange.

Rudolf Elmer recorreu ao portal responsável pela publicação de vários documentos secretos por considerar que o sistema das contas 'offshore' "prejudica a sociedade", explicou numa conferência de imprensa em Londres.

O antigo bancário recusou revelar nomes, embora, numa entrevista ao The Observer, tenha referido possuir detalhes sobre cerca de dois mil clientes, que descreve como indivíduos e empresas com "muito dinheiro". Entre estes estarão, de acordo com o semanário, "aproximadamente 40" do Reino Unido, Estados Unidos e Ásia.

Ciência ADN: Mamute poderá ser criado por Clonagem no Japão em cinco anos

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Projecto coordenado por investigadores japoneses propõe-se utilizar a informação genética retirada de tecidos congelados do animal extinto e uma célula de elefante sem ADN.

Investigadores japoneses preparam-se para tentar trazer à vida um animal extinto há milhares de anos. Trata-se de um mamute, que a equipa do cientista Akira Iritani, da Universidade de Quioto, pretende criar por clonagem a partir de material genético recuperado de um mamute e de uma célula de um elefante.

"Os preparativos estão feitos", afirmou Akira Iritani ao jornal japonês Yomiuri Shimbun, adiantando que vai em breve iniciar todo o trabalho no laboratório .

A equipa retirou tecidos de um cadáver de mamute que foi encontrado congelado na Rússia, e que permanece conservado num laboratório russo, e vai utilizá-los para o projecto.

O objectivo é introduzir o núcleo de uma célula de mamute (onde está contido o ADN, a sua informação genética), que está morto há milhares de anos, no interior de uma célula de elefante à qual é retirado o seu próprio material genético. O embrião assim obtido possuirá a informação genética do mamute.

Posteriormente, esse embrião será colocado no útero de uma fêmea de elefante, esperando os investigadores que no final de uma gravidez bem-sucedida a fêmea dê à luz o filho mamute.

O projecto terá por base as técnicas de clonagem desenvolvidas por outra equipa japonesa, que conseguiu clonar ratos a partir de material genético congelado de ratos mortos há 16 anos. A técnica foi desenvolvida por Teruhiko Wakayama, do Centro Riken de Biologia do Desenvolvimento, de Yokohama.

Utilizando a técnica desenvolvida por este último, a equipa que vai clonar o mamute conseguiu extrair intacto das células mortas do animal extinto o seu núcleo contendo o ADN do animal.

"Se conseguirmos criar o embrião de um clone [de mamute], teremos de discutir antes de o implantarmos no útero de uma fêmea de elefante a forma como vamos alimentar o futuro mamute e a pertinência de o mostrar publicamente", explicou Akira Iritani. O investigador considera que, se a sua experiência for bem-sucedida, ela permitirá saber mais sobre os grandes herbívoros cobertos de pelo grosso que desapareceram da Terra há alguns milhares de anos sem que se saiba quais foram as causas exactas da sua extinção. "Após o eventual nascimento do mamute, examinaremos, entre outras coisas, as suas condições de vida e os seus genes de forma a procurar pistas sobre o desaparecimento destes animais", adiantou o líder do projecto. Para quando um mamute vivo de novo na Terra? A equipa japonesa tem um horizonte: cinco a seis anos, é a sua estimativa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EUA e Israel criaram vírus Stuxnet para sabotar centrais nucleares do Irão

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 O Stuxnet, um vírus informático que atingiu em Novembro algumas centrais nucleares iranianas, foi desenvolvido em conjunto pelos Estados Unidos e por Israel, para sabotar o programa nuclear de Teerão.
 
A criação deste vírus destrutivo é um projecto americano-israelita, com a ajuda, voluntária ou não, da Grã-Bretanha e da Alemanha, segundo as fontes do diário. 
 
A informação, avançada ontem pelo jornal "The New York Times", divulga que os testes ao vírus foram realizados no complexo israelita de Dimona e confirma as suspeitas iranianas de que Jerusalém estava por trás do Stuxnet. O jornal baseou-se em depoimentos de especialistas militares e dos serviços secretos, que explicam que "para testar o vírus é preciso conhecer as máquinas" e que "a razão porque o vírus resultou é porque os israelitas o testaram".
 
O Stuxnet afecta sistemas Siemens de controlo de autómatos industriais, utilizados em plataformas de prospecção de petróleo ou em centrais eléctricas e, segundo os especialistas, teria como finalidade alterar a gestão de certas actividades de modo a, em último caso, destruir fisicamente as instalações infectadas com o worm. O programa nuclear iraniano foi atrasado depois dos mecanismos de as centrais de Natanz e Buhsher terem sido infectadas com o software malicioso. Cerca de um quinto das centrífugadoras iranianas ficaram paralisadas, embora não tenham sido destruídas.

Ali Akhbar Salehi, presidente da Organização Iraniana de Energia Atómica, afirmou que as "actividades, e principalmente o enriquecimento [de urânio] continuam com força. A produção de urânio enriquecido está, aliás, a aumentar", apesar das sanções da ONU e dos Estados Unidos, e do ataque informático às instalações.

Ontem, uma comitiva de diplomatas estrangeiros visitou a central nuclear de Natanz, depois de, no sábado, ter visitado igual complexo em Arak e ter-se encontrado com Salehi. No início do ano, Teerão convidou vários países a integrar a visita, mas excluiu os Estados Unidos. Os países da União Europeia, a Rússia e a China também declinaram o convite, que Washington classificou de "uma brincadeira" para desviar atenções.
 
Apesar da resposta negativa da UE e de dois dos aliados do Irão, os representantes da Argélia, Cuba, Omã, Venezuela, Egipto, Síria e da Liga Árabe chegaram no sábado de manhã a Arak. Salehi diz que "nenhum outro país vai mostrar as suas instalações. Isto mostra que as actividades nucleares do Irão são pacíficas", disse, criticando a posição ocidental relativamente ao programa nuclear iraniano. "Os países ocidentais tentam orientar a opinião pública de tal maneira que o mundo sinta que nos movimentamos de forma não-pacífica", defende.
 
A visita diplomática tem lugar a menos de uma semana de um encontro entre o Irão e o grupo dos 5+1 - que engloba EUA, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha -, a 21 e 22 deste mês, em Istambul.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dicas Saúde: A Cerveja Não Engorda e reduz o Risco Diabetes e Hipertensão

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A cerveja afinal não engorda... até pode emagrecer


"A barriga de cerveja é um mito." Pelo menos esta foi a conclusão de um estudo apresentado hoje sobre o consumo moderado da bebida, ou seja, entre dois a três copos por dia. A investigação levada a cabo pelo Hospital Clínic, a Universidade de Barcelona e o Instituto de Saúde Carlos III, adianta ainda que a cerveja, quando associada a uma dieta equilibrada e à prática regular de exercício físico, "não engorda" e reduz o risco de vir a sofrer diabetes e hipertensão.

O estudo avaliou 1.249 pessoas, homens e mulheres com mais de 57 anos, altura da vida em que os problemas cardiovasculares são mais frequentes. Durante vários dias, alimentaram-se de acordo com a dieta mediterrânica e as refeições eram acompanhadas pela bebida (até meio litro por dia). Segundo os especialistas, as pessoas analisadas "não engordaram, como em alguns casos perderam peso".

A cerveja é uma bebida fermentada que recebe as propriedades nutricionais dos cereais com que é produzida. O mesmo acontece com o vinho e as uvas ou a sidra e as maçãs. Como explicou a Dr. Lamuela, uma das pessoas responsáveis pelo estudo, a bebida fornece ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio em maior quantidade do que muitas outras e causa um efeito "protector" sobre o sistema cardiovascular. É por isso que, os consumidores de cerveja em quantidades "normais" apresentam uma menor incidência de diabetes e hipertensão e um menor índice de massa corporal.