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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Catedral de Wall Street e o Poder Oculto da Impunidade de Israel

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o Poder Oculto: de onde nasce a impunidade de Israel


“Os donos do sistema - o judeu Rahm Emanuel, o chefe de gabinete da Casa Branca, é o alvo mais fácil de identificar na análise dos problemas de Barack Obama” * (Guardian)
A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelitas não se gera nem manifesta por medo a Israel, mas pelo medo do que representa o Estado Judaico. Israel é o simbolo mais emblemático, a pátria territorial do sionismo capitalista que controla o mundo sem fronteiras a partir dos directórios dos bancos e das corporações transnacionais. Basicamente Israel é a representação nacional de um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel assim como do Estado norte-americano e do resto dos Estados juntamente com os recursos naturais e sistemas económico-produtivos. E que controla o planeta a partir dos bancos centrais, das grandes cadeias mediáticas e dos arsenais nucleares militares.

a) O poder oculto

Israel, é a mais clara referência geográfica do sistema capitalista transnacionalizado que controla os governos, as grandes empresas cotadas e os meios de comunicação, tanto dos paises centrais, como no mundo subdesenvolvido e periférico. Os directores e accionistas das primeiras 30 mega-empresas multinacionais e os maiores bancos do mundo, que são cotados no índice DowJones de WallStreet, são maioritariamente de origem judaica. Megacorporações do capitalismo sem fronteiras como a cadeia de lojas Wal-Mart, WaltDisney, Microsoft, Pfizer-Inc., General Motors, Hewlett Packard, Home Depot, Honeywell, IBM, Intel Corporation, Johnson & Johnson, JP Morgan Chase, American International Group, American Express, AT & T, o ramo armamentista da Boeing Co., Caterpillar, Citigroup, Coca Cola, Dupont, Exxon Mobil (petrolera), General Electric, McDonalds, Merck & Co, Procter & Gamble, United Technologies, Verizon, são controladas ou geridas por capitais e indivíduos de origem judaica.

As três principais cadeias televisivas dos EUA, (CNN, ABC, NBC e FoxNews), os três principais diários (The Wall Street Journal, The New York Times y The Washington Post) são controlados ou geridos (através de pacotes milionários de accionistas ou familias) por grupos do lobie judeu, principalmente o nova-iorquino. Assim como as três mais influentes revistas (Newsweek, Time y The New Yorker), e consórcios hegemónicos de Internet como a Time-Warner (fundido com a AmericanOn-Line), e a Yahoo, são controlados pela gerência e capitais judaicos que operam a nivel das redes e conglomerados com ligações a outras empresas.
Colossos da indústria cinematográfica de Hollywood e do espectáculo, como a WaltDisney, Warner Brothers, Columbia Pictures, Paramount, 20th Century Fox, entre outros, são parte da rede interactiva do capital sionista imperialista.

b) O lobie imperial

O lobie sionista pró-Israelita, a rede do poder oculto que controla a Casa Branca, o Pentágono e a Reserva Federal, não reza nas sinagogas, mas na catedral de Wall Street. É um detalhe a ter em conta, para não confundir a religião com o mito e o negócio.
As principais instituições financeiras do lobie (Goldman Sachs, Morgan Stanley, Lehman Brothers, etc) e os principais bancos (Citigroup, JP Morgan y Merrill Lynch, etc), influenciam decisivamente a nomeação dos titulares de cargos da Reserva Federal, do Tesouro e da secretaria de Estado do Comércio, além dos directores do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

c) o mito do "anti-semitismo"

É ao fenómeno do “poder capitalista mundialjudeu, e não a Israel, o que temem os presidentes, politicos, jornalistas e intelectuais, que evitam cuidadosamente condenar ou sequer nomear os persistentes genocidios militares de Israel. Não se trata do Israel, como mais um Estado sionista , mas do “Grande Israel”, a pátria do judaísmo mundial (com o território roubado à Palestina), do qual todsos os judeus do mundo se sentem filhos pródigos forçados a errar pelo mundo. Os governos do mundo capitalista, politicos e funcionários da comunicação social, intelectuais e organizações sindicais ou sociais, não temem Israel, mas a laìdação social como “anti-semitas” (um ferrete outorgado a todo aquele que enfrenta ou denuncia o sionismo judeu). Não temem o Estado de Israel, mas os filhos de Israel camuflados nos grandes centros de decisão do poder mundial, sobretudo todos os económico-financeiros e os mediático-culturais.

em resumo,

O lobie Sionista que protege o Estado de Israel (seja pela “direita” ou pela “esquerda”) está formatado por uma estrutura de estrategas e tecnocratas que operam as redes industriais, tecnológicas, militares, financeiras e mediáticas do capitalismo transnacional espalhados pelos quatro cantos cardeais do planeta. As sua redes expressam-se através de uma multiplicidade de organizações dedicadas a promover o actual modelo global, entre as quais se contam principalmente: o Hudson Institute, a Rand Corporation, a Brookings Institution, a Trilateral Commission, o World Economic Forum, o Aspen Institute, American Enterprise Institute, Deutsche Gesellschaft für Auswärtigen Politik, o Grupo Bilderberg, o Cato Institute, Tavestock Institute, e o Carnegie Endowment for International Peace, entre outros. Todos estes “think-thanks” ou “bancos de cérebros”, reúnem os melhores tecnocratas, cientistas e académicos nos respectivos campos, com ligações de ingresso às universidades norte-americanas, Europa e em todo o resto do mundo. O lobie não responde somente perante o Estado de Israel (como afirmam as eminências do neo-conservadorismo) mas a um poder global Sionista que é o dono global da totalidade do sistema económico que controla cerca de 80 por cento das transações planetárias. O lobie não actua somente na Casa Branca, mas abarca todos os níveis operativos do capitalismo à escala transnacional, cujo desenho estratégico está na cabeça dos grandes chairmans e executivos de bancos e consórcios multinacionais que se sentaram no Consenso de Washington e repartiram o mundo (em 1989, livre da ameaça do comunismo real) como se fosse um bolo.

Nem a “esquerda” nem a “direita” partidária, nem muitos pretensos reformistas do capitalismo, falam deste “poder totalitário”, pela simples razão que as duas principais forças estão coligadas (como modo de alternativas que falsamente se enfrentam) em programas e estratégias neoliberais que tomaram conta e controlam o planeta. Portanto, e desde que não se articule um novo sistema de compensação estratégica, uma “terceira posição” revolucionária do saber e do conhecimento, o actual poder mundial continuará a perpetuar-se nas falsas opções de “esquerda” e “direita”. Ao lobie judeu de “direita” dos republicanos e conservadores, seguir-se-á o lobie judeu de “esquerda” dos democratas e liberais, numa continuidade estratégica que cumpre a mesma linha directora do Império Sionista mundial. E os massacres do Estado de Israel continuarão, como sempre continuaram até agora, impunes e protegidos pelas estruturas do sistema de poder global que considera que a pátria territorial do judaismo é o mundo inteiro.
(fonte Manuel Freytas)
* Pós-scriptum:
Obama enterra machado de guerra com Netaniahu

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