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sábado, 8 de janeiro de 2011

Fraude BPN: Estado Comprou 20 Milhões de Euros Acções da SLN

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Caso BPN: Estado comprou 6 milhões de acções da SLN

depois de nacionalizado, o BPN gastou 20 milhões de euros na compra de acções por um valor 3 vezes superior ao valor nominal

Já depois de nacionalizado, o BPN lesou o Estado e o contribuinte na compra de pelo menos seis milhões de acções da SLN, a sua antiga dona, num total de 20 milhões de euros.

O tema foi levado esta sexta-feira à Assembleia da República por Paulo Portas, mas o negócio remonta a Outubro do ano passado.

A actual administração do banco justifica que foi obrigada a comprar estas acções por um valor três vezes superior ao de mercado por causa de um antigo contrato celebrado entre Oliveira Costa e um accionista.

De acordo com o documento a que a TVI teve acesso, a Galilei, antiga SLN, comunicou aos accionistas uma proposta de venda de acções para que eles pudessem exercer o direito de preferência.

Numa das operações lê-se que o BPN é comprador de seis milhões e meio de títulos com o valor nominal de 1 euro.

Mas o preço acordado para o negócio é de 3,04 euros por acção, ou seja três vezes. Significa que o BPN nacionalizado pagou um total de 20 milhões de euros por este negócio.

Significa que o Estado pagou um total de 20 milhões de euros por este negócio do BPN.

Em comunicado o BPN explica que foi obrigado a comprar as acções em virtude de um contrato assinado entre Oliveira Costa e o accionista, um empresário de Braga e mais tarde prolongado por Miguel Cadilhe.

Este contrato prevê que o BPN seja forçado a recomprar as acções ao empresário.

O banco diz que tentou obter vários pareceres jurídicos mas não encontrou forma de contornar o acordo. O empresário de Braga tem agora uma acção em tribunal contra o BPN, a exigir que a instituição compre outro lotes de acções.

Veja o contrato de compra das 6 milhões de acções

Veja aqui a explicação do BPN enviada às redacções

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

WikiLeaks Moçambique Estado Guebuza e Chissano Envolvidos no Narcotráfico

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WikiLeaks revela que Presidente moçambicano, Armando Emílio Guebuza, e antecessor Joaquim Chissano estão envolvidos com o narcotráfico.

O narcotráfico tem uma base segura em Moçambique, rota da cocaína que chega do Brasil, do haxixe do Paquistão e da heroína produzida no Afeganistão, afirmam diplomatas americanos em correspondência divulgada pelo site WikiLeaks e publicada nessa quarta-feira pelo jornal Le Monde.

Após Guiné Bissau, Moçambique se tornou "a segunda praça africana mais ativa no trânsito de narcóticos", disse em 2009 o encarregado de negócios da embaixada americana em Maputo. Moçambique "não é um completo narco-Estado corrupto, mas segue em uma direção inquietante", destaca o diplomata. Segundo o funcionário americano, a cocaína chega "por avião a Maputo procedente do Brasil", e o haxixe e a heroína vêm por via marítima de "Paquistão e Afeganistão".

As drogas alimentam o mercado sul-africano ou seguem para a Europa. O narcotráfico é baseado em duas grandes redes, lideradas pelos moçambicanos de origem asiática Mohamed Bachir Suleiman ("MBS") e Ghulam Rassul Moti, cujas atividades seriam impossíveis sem a cumplicidade do Estado.

"MBS tem laços diretos com o presidente Armando Guebuza e com o ex-presidente Joaquim Chissano", revela um telegrama diplomático de 28 de setembro de 2009 divulgado pelo WikiLeaks. "Suleiman contribuiu em grande parte para financiar a Frelimo (partido do governo) e ajudou significativamente nas campanhas eleitorais" de Guebuza e Chissano.

O diplomata americano explica que "a administração do porto de Nacala, célebre por permitir a passagem de droga procedente do sudeste asiático, foi entregue recentemente a Celso Correira, presidente executivo da Insitec, uma empresa de fachada de Guebuza".

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Joaquim chissano/wikileaks
Documentos sobre narcotráfico são "mentira grossa"
por lusa10 Dezembro 2010

O antigo Presidente de Moçambique negou qualquer envolvimento com narcotráfico e classificou os documentos divulgados pelo portal WikiLeaks como "mentira grossa".

"Gostaria de saber em que é que me ligam ao narcotráfico", disse Joaquim Chissano em declarações à Lusa, garantindo que é tudo mentira e que duvida que a embaixada dos Estados Unidos tenha alguma informação. "Diz-se que o Manuel Tomé (líder da bancada parlamentar da FRELIMO, partido no poder) recebia dinheiro e que era meu familiar. Nunca foi meu familiar. O que me parece que dão a entender é que estão a tentar meter o meu nome a todo o custo", afirmou o antigo chefe de Estado moçambicano.

Quanto à acusação de a FRELIMO receber dinheiro de empresários, como de Bachir Suleman, Chissano disse à Lusa que isso sempre foi prática normal de todos os partidos, que em campanhas faziam jantares com empresários, que prometiam determinadas somas.

Joaquim Chissano frisou que a única droga que conhece é a que se produz em Moçambique (cânhamo, conhecida por suruma), e que lhe foi proposta a sua legalização, por ser "suave", quando era Presidente, o que recusou. "Não conheço nomes de drogas, nunca vi, a erva é a única planta que conheço e que recusei que se legalizasse e que se fizesse negócio. Sou completamente contra drogas", frisou.

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Vieram da guerrilha, sem um tostão. E hoje são milionários. Donde proveio esta fortuna? Querem ver que estava enterrada no mato? Quem vai acreditar em Chissano/Guebuza? Nada vai acontecer, nem a estes corruptos nem às outras situações enunciadas pela WikiLeaks... O mundo está povoado de cobardes.

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O tráfico de drogas é o maior negócio em Moçambique
Numa investigação especial para o metical, Joseph Hanlon analisa a economia de Moçambique dos últimos anos para concluir que muito do seu crescimento é devido ao tráfico de drogas.
(Maputo) - O tráfico de drogas é o maior negócio em Moçambique. O valor das drogas ilegais que passam através de Moçambique representa provavelmente mais do que todo o comércio externo legal combinado, de acordo com peritos internacionais. O rendimento desta actividade, embora não declarado, deve ter hoje um enorme impacto na economia moçambicana. De facto, o dinheiro da droga deve ser um dos factores que pesa no crescimento recorde de Moçambique nos últimos anos.
Moçambique ainda não passa de um actor secundário no cenário internacional da droga. Mas porque se trata de um país muito pobre, estas relativamente pequenas quantidades de dinheiro devem produzir um grande impacto social e económico. Os especialistas estimam que por Moçambique, actualmente, passam por mês mais de uma tonelada de cocaína e heroína. O preço de retalho destas drogas é de cerca de 50 milhões de US$. Parte deste dinheiro, talvez 2,5 milhões de US$, ficam com traficantes dentro de Moçambique.
Este negócio só é possível com o acordo da polícia e funcionários muito importantes de Moçambique. O Guardian de Londres reportou recentemente que o antigo governador de uma província do México recebia 500 000 US$ por cada carregamento de cocaína passando pela sua província. Se o mesmo não se passa em Moçambique, é altura de os altos funcionários renegociarem com os traficantes a sua parte.
O comércio da droga tornou-se importante em Moçambique apenas nos finais dos anos 90 quando os grandes traficantes começaram a procurar rotas alternativas, menos acessíveis ao controlo das agências internacionais. Moçambique passou a ser mais atractivo com o fim da guerra quando se restabeleceram as comunicações através do país. A longa linha costeira, com muitas ilhas e sem marinha, facilita a movimentação de droga. Os baixos salários e o clima de corrupção tornam fácil corromper polícias e outros funcionários.
Os peritos internacionais afirmam que a polícia moçambicana é quase toda corrupta e o aeroporto é considerado "aberto" e acessível a idas e vindas dos portadores de droga. O resultado é que Moçambique é não só um país de trânsito mas também um centro de armazenagem. Como em qualquer negócio, os traficantes precisam de fazer "stocks". Em muitos países isto é arriscado por causa das rusgas a armazéns – mas não em Moçambique. O traficante pode manter a droga aqui armazenada enquanto aguarda encomendas.
Parece haver duas importantes rotas de droga. A heroína movimenta-se do Paquistão para o Dubai para a Tanzânia e para Moçambique, e depois para a Europa. A cocaína vai da Colômbia para o Brasil para Moçambique e segue para a Europa e Ásia de Leste.
Durante muito tempo Moçambique tem sido também grande centro de trânsito para a resina de cânhamo (Cannabis sativa), ou haxixe. As autoridades internacionais consideram-na uma droga leve e dão-lhe menos atenção. Mas ela acrescenta largos milhões de dólares aos lucros dos traficantes.
Quase toda a droga é transportada para fora da África Austral, mas o consumo na África do Sul está em crescimento e os traficantes a partir de Moçambique estão a estabelecer presença no país vizinho. Este comércio deve valer vários milhões de dólares por ano.
Há finalmente o Mandrax (metaquolona) que é consumido quase exclusivamente na África do Sul. Muito do mandrax transita por Moçambique, ou é feito aqui, mas os peritos em drogas dizem que o consumo está em declínio à medida que os consumidores passam para a cocaína.
Como se dispõe do dinheiro:
Os lucros de moçambicanos envolvidos no comércio da droga devem ser de milhões de dólares por ano. Parte deste dinheiro é depositado em bancos no estrangeiro e usado para investimentos no exterior – o que significa que bancos, casas de câmbio e casinos em Moçambique são provavelmente usados para lavagem de dinheiro.
Moçambique tem actualmente 10 bancos e cerca de trinta casas de câmbio, provavelmente mais do que o tamanho da economia legal justificaria. Vários destes bancos parecem ter pouca ligação com a economia interna e fazem os seus lucros à base de transacções cambiais de moeda estrangeira, particularmente proveniente da indústria da ajuda internacional. Não surpreenderia se também fizessem lavagem de dinheiro.
Mas fica em Moçambique uma parte significativa deste dinheiro. Onde?
Algum é usado para consumo – casas e carros de luxo, festas requintadas, etc.
Mas os traficantes tentam também converter uma quantidade substancial de dinheiro da droga em propriedades legais que podem render ou ser vendidas mais tarde, sem que se façam perguntas. Este dinheiro tem provavelmente contribuído para a explosão de novas construções em Maputo (e talvez Nampula ou Pemba). Aí não seriam apenas mansões, mas também novos prédios e hotéis.
O investimento no turismo é útil porque é sempre possível declarar mais hóspedes do que os reais, por exemplo num hotel, e com isto esconder lucros futuros provenientes da droga. Hotéis são também uma base segura para portadores de droga.
O turismo e a banca representam 18 por cento do investimento total dos anos 90, de acordo com um estudo de Carlos Nuno Castel-Branco. Não surpreenderia que uma parte importante dele fosse dinheiro da droga.
Uma área importante de investimento para dinheiro ilegítimo são acções e títulos – o comprador pode pagar em dinheiro com poucas explicações a dar. Mas ao revender títulos e acções, os rendimentos passam a ser honestos.
O presidente da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Jussub Nurmamade, disse a 7 de Junho que o rápido crescimento da BVM era "único": "começámos com 3 milhões de US$ e ainda não passaram dois anos" – disse aos jornalistas. Hoje o valor das cinco companhias listadas na bolsa mais os títulos do tesouro e dos bancos somam 60 milhões de US$ e Nurmamade prevê chegar aos 100 milhões em Outubro. No ano passado o BIM passou a ser a primeira companhia privada a emitir os seus próprios títulos, que são agora negociados na BVM. A emissão de títulos foi para 80 biliões de Meticais (na altura mais de 5 milhões US$), vencendo em cinco anos.
Como pode uma economia tão pequena como a de Moçambique encontrar 100 milhões de US$ em tão curto espaço de tempo? O que torna Moçambique "único" deve ser o dinheiro da droga.
Assim, olhando para a rapidíssima expansão da banca e da bolsa de valores, o "boom" na construção, o crescimento do investimento no turismo e, finalmente, o aumento do consumo de bens de luxo, podemos provavelmente contabilizar uma porção significativa de dezenas de milhões de dólares anuais de lucros da droga.
(Joseph Hanlon) - METICAL

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Black Block Anarquia ou Terrorismo de Estado Video

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As autoridades policiais acreditam que o movimento anarquista Black Block vai trazer a Portugal cerca de mil elementos, com vista a acções violentas durante a cimeira da NATO, a decorrer em Lisboa, nos próximos dias 19 e 20 de Novembro.

Segurança máxima. É este o mote para a realização da Cimeira da NATO, em Lisboa, que vai trazer a Portugal os principais líderes políticos mundiais, entre os quais Barack Obama. No entanto, as autoridades nacionais - que estão há meses a trabalhar com as congéneres dos vários países participantes - estão a ter especial atenção ao movimento Black Block.

...é sempre de desconfiar...

falta saber se foram anarquistas ou se, mais uma vez, os terroristas de estado voltaram a fazer das suas.
se formos a ver, este tipo de situações prejudica seriamente todos aqueles que, por todo o mundo, procuram viver o seu quotidiano, no emprego, na escola, no bairro, de forma anti-autoritária, assembleária e horizintal. são cada vez mais e isso assusta qualquer estado.
a história já por diversas vezes nos mostrou que os estados e seus carrascos não têm limites morais quando procuram manter a situação.


A Tour Misteriosa do Black Bloc em Gênova


Não deveríamos criminalizar o Black Bloc ou acusar os anarquistas, o que aconteceu em Gênova tem muito pouco a ver com táticas, e ainda está cada vez mais claro que foram os policiais infiltrados os verdadeiros baderneiros.

Eu estava em Gênova, voltei cansado, nervoso, desapontado e enfurecido, com os ligamentos dos meus joelhos destruídos e completamente afônico, disse: não saia caçando anarquistas, não criminalize o Black Bloc internacional. Não é nosso dever traçar distinções entre o Black Bloc e o que aconteceu em Gênova. È nosso dever acusar qualquer carabinieri infiltrado que tentar usar da ação direta para interesses da classe dominante. Teorias da conspiração não pertencem à nossa cultura.

Na última Sexta, havia alguns anarquistas alemães do Shwartze Bloc. Eles acertaram precisos alvos como bancos e escritórios de grandes corporações. Eles não tinham a menor intenção de atacar outros manifestantes. No Sábado, um jornalista holandês da revista Vrij Neederland os encontrou enquanto eles estavam arrumando as malas e, talvez, voltando para a Alemanha. Eles lhe disseram que estavam furiosos com o que "os outros" homens de preto fizeram. Na verdade, o que aconteceu no Sábado teve pouco a ver com o modus operandi do Black Bloc: o Black Bloc é uma estratégia, ou seja o BLACK BLOC TEM UM MÉTODO. Você pode discordar deles, mas mesmo assim eles tem um método e o fazem sem atrapalhar as outras formas de ação.

Pelo contrário, em Gênova, os carabinieri escoltaram os baderneiros o dia todo, e nunca os atacaram, e não porque eles eram muito mais rápidos e informais, como uma pessoas comentou. Não, eles tinham todo o tempo para entrar nos bancos, destruir tudo e depois botar fogo, uma operação que requere nada mais do que 15 minutos. Enquanto isso, os carabinieri andavam pelas ruas, esperando por eles. Quando os badeneiros saíram, a tour misteriosa continuou. Os carabinieri quietamente acompanharam os baderneiros aos lugares onde muitas outras pessoas (do Forum Social de Gênova) estavam se manifestando, como se estivessem levando seus cachorros para passear. Existem vários relatos. Por todo o caminho, os homens de preto quebraram lojas pequenas, tocaram fogo em carros que certamente não pertenciam à milionários, destruíram postos de gasolina e etc. Então, estavam foram descontrolados à praça onde centenas de membros da rede Lilliput estavam sentados e bloqueando pacificamente. Os carabinieri os seguiram e bateram em mulheres e crianças, escoteiros, e manifestantes pacíficos.

Então, os carabinieri e os baderneiros saíram e foram para o Centro de Convergências, no Piazza Kennedy.

Os carabinieri atacaram o lugar, daí a dupla se dirigiu à estação Brignole e lá trombaram com a manifestação do Civil Desobedience Bloc, o qual ainda estava muito longe da Zona Rossa ( Zona Vermelha). Os carabinieri atacaram os manifestantes. Enquanto isso, os FALSOS Black Bloc'ers entraram na zona dos Tute Bianche e atacaram alguns camaradas. Um camarada enorme proveniente do Squat Rivolta, de Veneza, foi nocauteado por um cara que certamente era um bem treinado artista marcial. Depois disso, os carabinieri continuaram atacando a manifestação por 7 horas consecutivas e ininterruptas, enquanto as pessoas tentavam voltar para o Carlini ( agora Giuliani) Stadium. O último ataque aconteceu a menos de 600 jardas do acampamento. Os homens de preto tinham desaparecido.

ISTO NÃO TEM NADA A VER COM A PRAXIS DO BLACK BLOC. Na verdade, muitas pessoas viram esses FALSOS Black Bloc'ers saindo das vans dos carabinieri, colocando as suas balaklavas e começando a causar o inferno, discutir planos com os agentes policiais, receber pés-de-cabra dos carabinieri, etc.

A imprensa está divulgando essas estórias, e a TV nacional está mostrando uma cobertura chocante.

A minha opinião não é nem uma opinião, porque está fortemente fundamentada por relatos e documentação em vídeo: na última Sexta-feira, seis ou sete carabinieri infiltrados canalizaram e direcionaram a (em parte cega) fúria de centenas de jovens anarquistas que deveriam Ter se conhecido melhor.. A mesma coisa deve Ter acontecido no Sábado. Relutantemente, nós decidimos colocar as pessoas com bastões e pedras fora da nossa manifestação. Nós certamente rejeitamos vários provocadores que nos chamaram de "policiais" e provavelmente eram eles mesmos, policiais. Provavelmente batemos no cara errado, quem sabe? Se isso aconteceu, nos arrependemos, mas tivemos que proteger o nosso grupo de afinidade e prevenir infiltrações e agressões. Um FALSO Black Bloc'er disse ao nosso camarada Wu Ming 5 : "Você gosta de dar ordens?! Uh, seu comunista!". Bom, isso machuca. Podemos assegurar que nós NÃO gostamos de dar ordens .

Ao invés de começarmos uma caça às bruxas, nós deveríamos manter em mente que não são todos os anarquistas que usam o Black Bloc e que NÃO SÃO TODOS OS BLACK BLOC'ERS POLICIAIS INFILTRADOS. De qualquer maneira, torna-se necessário repensar uma tática que pode ser tão facilmente infiltrada e desviada. Isso vai pras pessoas que querem adotar a tática, mas também concerne àqueles que sofreram as consequências de tal "permeabilidade".
By Roberto mais conhecido como Wu Ming 1. Autor de romances, MEMBRO da YA BASTA!

The Law Union of Ontario Movement Defence Committee [MDC] has issued an appeal for broad political support for the G20 arrestees, estimated at nearly 500. Not arrested were members of the supposed anarchist group, Black Bloc, which is suspected of being a police psyops group ordered to start the G20 riot yesterday. Among the protestors, two professional journalists were also reportedly beaten and one arrested.



“The Toronto Police and the ISU appear to have lost control of their ‘prisoner processing center’, denying arrestees meaningful and timely access to counsel while beating and arresting those peacefully protesting their detention outside,” the MDC said in its press release today.



As of 9 am Sunday, the Integrated Security Unit reports that at least 480 people have been arrested on charges including “breach of peace, obstruct police, assault, assault peace officer, cause disturbance, incite riot, mischief, and participate in an unlawful assembly.”



Police attacked at least two professional news journalists during yesterday’s melee. Jesse Rosenfeld of The Guardian was reportedly arrested and beaten late Saturday night. In his last report filed with British news outfit, Rosenfeld wrote:



“[A]cross the country indigenous communities continue to resist government expropriation and environmental destruction of their land for mineral and resource extraction.



“Meanwhile Canada intends to use the G20 to expand the free trade of these mineral and resource commodities….



“[W]hile the Canadian state is using draconian colonial tools to present a veneer of representative legitimacy on the international stage, the streets of Toronto on Thursday asserted an alternative to the top-down style of forcing international consensus.”



Canadian police also beat Jesse Freeston of The Real News Network. Anchor Paul Jay questioned authorities about the incident:



http://www.youtube.com/v/D7OA920pbv8&color1=0xb1b1b1&color2=0xd0d0d0&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1

While security for the event cost in the range of $1 billion, police were nowhere to be found when the ‘Black Bloc’ began smashing windows and burning police cars, according to several on scene reports.



One blogger noted that “the police car may have been abandoned there by the Toronto Police as a distraction (or as an excuse for agent provocateurs to act violently).”



Terry Burrows in a Global Research report asserts, “As events unfold, it is becoming increasingly clear that the 'Black Bloc' are undercover police operatives engaged in purposeful provocations to eclipse and invalidate legitimate G20 citizen protest by starting a riot.”



One camera caught a Black Bloc member changing his clothes after the riot, revealing a clean-cut man with a military style haircut:


http://www.youtube.com/v/Lw5fmzI0wus&color1=0xb1b1b1&color2=0xd0d0d0&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1

The Globe and Mail published photos of Black Bloc members wreaking havoc. Burrows notes the new, military style shoes:

Whether or not Black Bloc is a group of paid police provocateurs, at least one corporate media station in Canada, CTV News, assured its audience that the bulk of protestors behaved peacefully, calling it a party atmosphere. In response to police brutality, protesters sang O Canada, hoping to shame police into good behavior.



Regardless of the violence, the message of resistance against G20’s predatory capitalism which is destroying the biosphere and indigenous cultures penetrated the media, as this report reveals:

“Activists and community organizers represented rank-and-file labour, migrant justice, indigenous solidarity, anti-police brutality, ecological justice, anti-war, anti-occupation, queer and trans justice, anti-poverty, anti-capitalist, feminist, anarchist, and many more struggles and campaigns. We are united together, learning from each other and inspired by each other. We are rooted in our communities.”

http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=19940

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Orçamento de Estado Governo Prevê Arrendamento Forçado Expropriação de Terras por Explorar OE 2011

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O Orçamento avança com regime de arrendamento forçado de terras e expropriação para fins de emparcelamento. Proprietários contestam projecto. 

A proposta de Orçamento do Estado para 2011 prevê uma autorização legislativa para que o Governo possa criar um regime de arrendamento forçado e de expropriação de propriedades agrícolas e florestais. A medida visa combater o abandono de terras e tornar economicamente viável a exploração agrícola e florestal.
Segundo a proposta de lei do Orçamento, o Estado terá ‘carta branca' para criar um regime em que os proprietários de terrenos agrícolas florestais não explorados serão obrigados a arrendar as suas propriedades, se recusarem cedê-las ao banco de terras que será criado pelo Governo. Esta entidade será responsável por arrendar as propriedades a quem as quiser explorar.

Além disso, o Estado poderá, pela primeira vez em décadas, avançar com uma lei que permitirá a expropriação de terras para fins de emparcelamento. Tendo em conta que grande parte do território é composto por propriedades de reduzida dimensão, especialmente no Norte e Centro, esta medida pretende revolucionar a secular estrutura fundiária portuguesa.
No caso da floresta, além da prevenção dos fogos graças à exploração silvícola das propriedades, estão em causa interesses ligados às indústrias da madeira e do papel, bem como da energia de biomassa. (http://economico.sapo.pt/noticias/governo-preve-arrendamento-forcado-de-terras-por-explorar_101969.html)

É intolerável que haja quem desrespeite assim a propriedade privada. Para quê? para servir as grandes empresas amigas? Ainda há quem veja alguma seriedade neste tipo de governação?

 Esta proposta é um crime que vai beneficiar apenas as grandes celuloses e meia dúzia de ditos "empreendedores" com boas ligações políticas, até porque, para mais, as Câmaras terão uma palavra decisiva na sua aplicação. Imaginem o fartar vilanagem que esta medida permitirá. O país está a saque! As pessoas têm o direito a não cultivar as suas terras. O Estado, que já cobra impostos de propriedade que cheguem, não tem nada a ver com isso! Se tenho terras é porque os meus antepassados trabalharam durante gerações a fio e ninguém tem nada a ver com isso. Estamos a chegar a um ponto em que estes senhores se acham no direito de decidir sobre a vida e a propriedade dos cidadãos. Ora não é para isso que são eleitos!

É legítimo que o Estado fomente o emparcelamento, por exemplo, através de benefícios ficais, e que arrende os seus terrenos agrícolas e florestais. Mas o Estado não pode expropriar terrenos porque os seus donos não os querem emparcelar! Isso tem um nome: tirania! Imaginem este exemplo: um grande empresário, quiçá do negócio das madeiras e da celulose, consegue comprar todos os terrenos de uma determinada zona. Só não consegue comprar o pinhal do senhor João, que fica mesmo no meio das terras que comprou. Ora se esta lei avançar, esse magnata das madeiras conseguirá que o Estado exproprie a terra do senhor João e lha venda ou arrende a bom preço. Isto é a lei dos mais fortes, a lei da selva e dos tiranos. Abaixo este Governo e abaixo este regime iníquo!

Isto é uma reforma agrária ao contrário: tirar aos pobres para dar aos ricos. Esta é uma reforma errada porque passa por cima dos direitos dos cidadãos.