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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EUA e Israel criaram vírus Stuxnet para sabotar centrais nucleares do Irão

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 O Stuxnet, um vírus informático que atingiu em Novembro algumas centrais nucleares iranianas, foi desenvolvido em conjunto pelos Estados Unidos e por Israel, para sabotar o programa nuclear de Teerão.
 
A criação deste vírus destrutivo é um projecto americano-israelita, com a ajuda, voluntária ou não, da Grã-Bretanha e da Alemanha, segundo as fontes do diário. 
 
A informação, avançada ontem pelo jornal "The New York Times", divulga que os testes ao vírus foram realizados no complexo israelita de Dimona e confirma as suspeitas iranianas de que Jerusalém estava por trás do Stuxnet. O jornal baseou-se em depoimentos de especialistas militares e dos serviços secretos, que explicam que "para testar o vírus é preciso conhecer as máquinas" e que "a razão porque o vírus resultou é porque os israelitas o testaram".
 
O Stuxnet afecta sistemas Siemens de controlo de autómatos industriais, utilizados em plataformas de prospecção de petróleo ou em centrais eléctricas e, segundo os especialistas, teria como finalidade alterar a gestão de certas actividades de modo a, em último caso, destruir fisicamente as instalações infectadas com o worm. O programa nuclear iraniano foi atrasado depois dos mecanismos de as centrais de Natanz e Buhsher terem sido infectadas com o software malicioso. Cerca de um quinto das centrífugadoras iranianas ficaram paralisadas, embora não tenham sido destruídas.

Ali Akhbar Salehi, presidente da Organização Iraniana de Energia Atómica, afirmou que as "actividades, e principalmente o enriquecimento [de urânio] continuam com força. A produção de urânio enriquecido está, aliás, a aumentar", apesar das sanções da ONU e dos Estados Unidos, e do ataque informático às instalações.

Ontem, uma comitiva de diplomatas estrangeiros visitou a central nuclear de Natanz, depois de, no sábado, ter visitado igual complexo em Arak e ter-se encontrado com Salehi. No início do ano, Teerão convidou vários países a integrar a visita, mas excluiu os Estados Unidos. Os países da União Europeia, a Rússia e a China também declinaram o convite, que Washington classificou de "uma brincadeira" para desviar atenções.
 
Apesar da resposta negativa da UE e de dois dos aliados do Irão, os representantes da Argélia, Cuba, Omã, Venezuela, Egipto, Síria e da Liga Árabe chegaram no sábado de manhã a Arak. Salehi diz que "nenhum outro país vai mostrar as suas instalações. Isto mostra que as actividades nucleares do Irão são pacíficas", disse, criticando a posição ocidental relativamente ao programa nuclear iraniano. "Os países ocidentais tentam orientar a opinião pública de tal maneira que o mundo sinta que nos movimentamos de forma não-pacífica", defende.
 
A visita diplomática tem lugar a menos de uma semana de um encontro entre o Irão e o grupo dos 5+1 - que engloba EUA, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha -, a 21 e 22 deste mês, em Istambul.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Catedral de Wall Street e o Poder Oculto da Impunidade de Israel

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o Poder Oculto: de onde nasce a impunidade de Israel


“Os donos do sistema - o judeu Rahm Emanuel, o chefe de gabinete da Casa Branca, é o alvo mais fácil de identificar na análise dos problemas de Barack Obama” * (Guardian)
A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelitas não se gera nem manifesta por medo a Israel, mas pelo medo do que representa o Estado Judaico. Israel é o simbolo mais emblemático, a pátria territorial do sionismo capitalista que controla o mundo sem fronteiras a partir dos directórios dos bancos e das corporações transnacionais. Basicamente Israel é a representação nacional de um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel assim como do Estado norte-americano e do resto dos Estados juntamente com os recursos naturais e sistemas económico-produtivos. E que controla o planeta a partir dos bancos centrais, das grandes cadeias mediáticas e dos arsenais nucleares militares.

a) O poder oculto

Israel, é a mais clara referência geográfica do sistema capitalista transnacionalizado que controla os governos, as grandes empresas cotadas e os meios de comunicação, tanto dos paises centrais, como no mundo subdesenvolvido e periférico. Os directores e accionistas das primeiras 30 mega-empresas multinacionais e os maiores bancos do mundo, que são cotados no índice DowJones de WallStreet, são maioritariamente de origem judaica. Megacorporações do capitalismo sem fronteiras como a cadeia de lojas Wal-Mart, WaltDisney, Microsoft, Pfizer-Inc., General Motors, Hewlett Packard, Home Depot, Honeywell, IBM, Intel Corporation, Johnson & Johnson, JP Morgan Chase, American International Group, American Express, AT & T, o ramo armamentista da Boeing Co., Caterpillar, Citigroup, Coca Cola, Dupont, Exxon Mobil (petrolera), General Electric, McDonalds, Merck & Co, Procter & Gamble, United Technologies, Verizon, são controladas ou geridas por capitais e indivíduos de origem judaica.

As três principais cadeias televisivas dos EUA, (CNN, ABC, NBC e FoxNews), os três principais diários (The Wall Street Journal, The New York Times y The Washington Post) são controlados ou geridos (através de pacotes milionários de accionistas ou familias) por grupos do lobie judeu, principalmente o nova-iorquino. Assim como as três mais influentes revistas (Newsweek, Time y The New Yorker), e consórcios hegemónicos de Internet como a Time-Warner (fundido com a AmericanOn-Line), e a Yahoo, são controlados pela gerência e capitais judaicos que operam a nivel das redes e conglomerados com ligações a outras empresas.
Colossos da indústria cinematográfica de Hollywood e do espectáculo, como a WaltDisney, Warner Brothers, Columbia Pictures, Paramount, 20th Century Fox, entre outros, são parte da rede interactiva do capital sionista imperialista.

b) O lobie imperial

O lobie sionista pró-Israelita, a rede do poder oculto que controla a Casa Branca, o Pentágono e a Reserva Federal, não reza nas sinagogas, mas na catedral de Wall Street. É um detalhe a ter em conta, para não confundir a religião com o mito e o negócio.
As principais instituições financeiras do lobie (Goldman Sachs, Morgan Stanley, Lehman Brothers, etc) e os principais bancos (Citigroup, JP Morgan y Merrill Lynch, etc), influenciam decisivamente a nomeação dos titulares de cargos da Reserva Federal, do Tesouro e da secretaria de Estado do Comércio, além dos directores do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

c) o mito do "anti-semitismo"

É ao fenómeno do “poder capitalista mundialjudeu, e não a Israel, o que temem os presidentes, politicos, jornalistas e intelectuais, que evitam cuidadosamente condenar ou sequer nomear os persistentes genocidios militares de Israel. Não se trata do Israel, como mais um Estado sionista , mas do “Grande Israel”, a pátria do judaísmo mundial (com o território roubado à Palestina), do qual todsos os judeus do mundo se sentem filhos pródigos forçados a errar pelo mundo. Os governos do mundo capitalista, politicos e funcionários da comunicação social, intelectuais e organizações sindicais ou sociais, não temem Israel, mas a laìdação social como “anti-semitas” (um ferrete outorgado a todo aquele que enfrenta ou denuncia o sionismo judeu). Não temem o Estado de Israel, mas os filhos de Israel camuflados nos grandes centros de decisão do poder mundial, sobretudo todos os económico-financeiros e os mediático-culturais.

em resumo,

O lobie Sionista que protege o Estado de Israel (seja pela “direita” ou pela “esquerda”) está formatado por uma estrutura de estrategas e tecnocratas que operam as redes industriais, tecnológicas, militares, financeiras e mediáticas do capitalismo transnacional espalhados pelos quatro cantos cardeais do planeta. As sua redes expressam-se através de uma multiplicidade de organizações dedicadas a promover o actual modelo global, entre as quais se contam principalmente: o Hudson Institute, a Rand Corporation, a Brookings Institution, a Trilateral Commission, o World Economic Forum, o Aspen Institute, American Enterprise Institute, Deutsche Gesellschaft für Auswärtigen Politik, o Grupo Bilderberg, o Cato Institute, Tavestock Institute, e o Carnegie Endowment for International Peace, entre outros. Todos estes “think-thanks” ou “bancos de cérebros”, reúnem os melhores tecnocratas, cientistas e académicos nos respectivos campos, com ligações de ingresso às universidades norte-americanas, Europa e em todo o resto do mundo. O lobie não responde somente perante o Estado de Israel (como afirmam as eminências do neo-conservadorismo) mas a um poder global Sionista que é o dono global da totalidade do sistema económico que controla cerca de 80 por cento das transações planetárias. O lobie não actua somente na Casa Branca, mas abarca todos os níveis operativos do capitalismo à escala transnacional, cujo desenho estratégico está na cabeça dos grandes chairmans e executivos de bancos e consórcios multinacionais que se sentaram no Consenso de Washington e repartiram o mundo (em 1989, livre da ameaça do comunismo real) como se fosse um bolo.

Nem a “esquerda” nem a “direita” partidária, nem muitos pretensos reformistas do capitalismo, falam deste “poder totalitário”, pela simples razão que as duas principais forças estão coligadas (como modo de alternativas que falsamente se enfrentam) em programas e estratégias neoliberais que tomaram conta e controlam o planeta. Portanto, e desde que não se articule um novo sistema de compensação estratégica, uma “terceira posição” revolucionária do saber e do conhecimento, o actual poder mundial continuará a perpetuar-se nas falsas opções de “esquerda” e “direita”. Ao lobie judeu de “direita” dos republicanos e conservadores, seguir-se-á o lobie judeu de “esquerda” dos democratas e liberais, numa continuidade estratégica que cumpre a mesma linha directora do Império Sionista mundial. E os massacres do Estado de Israel continuarão, como sempre continuaram até agora, impunes e protegidos pelas estruturas do sistema de poder global que considera que a pátria territorial do judaismo é o mundo inteiro.
(fonte Manuel Freytas)
* Pós-scriptum:
Obama enterra machado de guerra com Netaniahu

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Wikileaks: Israel informou EUA que manteria Economia de Gaza à beira do colapso deliberadamente

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Israel informou Washington em 2008 que manteria deliberadamente a economia da Faixa de Gaza "à beira do colapso", mas que tentaria evitar uma crise humanitária no território, indicam telegramas diplomáticos publicados hoje pelo jornal norueguês Aftenposten.

Num telegrama diplomático datado de 03 de novembro de 2008 e atribuído à embaixada dos Estados Unidos em Telavive, diplomatas norte-americanos referem a vontade do Estado israelita em "asfixiar" o território palestiniano, sem o estrangular por completo.

O correio diplomático divulgado pelo Wikileaks mostra que Israel manteve Wasghinton informada sobre o bloqueio à Faixa de Gaza, muito criticado a nível internacional pelas graves repercussões que tem na economia local, que apresenta uma das taxas de desemprego mais elevadas do mundo.
"Como parte de seu plano abrangente de embargo contra Gaza, as autoridades israelitas confirmaram em várias ocasiões a intenção de manterem a economia da Faixa à beira do colapso sem, no entanto, chegar ao extremo", referem diplomatas norte-americanos num telegrama confidencial.

Israel queria ver a já enfraquecida economia do território palestiniano (onde mais da metade dos habitantes vive abaixo da linha da pobreza) a "funcionar ao nível mais baixo possível, mas evitando uma crise humanitária", acrescenta-se no mesmo despacho diplomático norte-americano.

Israel mantêm um forte bloqueio à Faixa de Gaza desde que o movimento palestiniano Hamas, que não reconhece o Estado hebraico, assumiu o poder em junho de 2007.

As regras do bloqueio têm sido revistas por Jerusalém após o ataque de Israel contra um barco turco que transportava ajuda humanitária para a região, em maio de 2010, mas ativistas internacionais pediram a suspensão total.


O diário norueguês Aftenposten foi o último jornal a receber a totalidade dos 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana, que o portal Wikileaks cedeu em exclusivo aos cinco maiores jornais internacionais (The Guardian, El País, The New York Times, Le Monde e Der Spiegel).