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sábado, 8 de janeiro de 2011

Brasil: Filhos de Lula têm que devolver passaportes diplomáticos

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A atribuição de passaportes diplomáticos a filhos do ex-Presidente do Brasil Lula da Silva está a dar polémica, com a Ordem dos Advogados do Brasil a exigir a devolução daqueles documentos, escreve hoje o jornal Folha de São Paulo.

«O governante não pode ceder às tentações do cargo. Enquanto ele estiver no cargo deve ter as regalias necessárias para o exercício do cargo. A partir do momento em que deixa o cargo, ele passa a ser um cidadão comum, igual a todos», afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.

Citado na edição electrónica de hoje da Folha de São Paulo, Ophir Cavalcante exigiu que os dois filhos de Lula da Silva devolvam o passaporte diplomático que receberam no passado dia 29 de Dezembro, a dois dias de o pai deixar o cargo.

(...)
 "A partir do momento em que deixa o cargo, ele passa a ser um cidadão comum, igual a todos»" (...)

"Caso dos passaportes diplomáticos mostra que Dilma é o Raúl Castro do abusado Lula.

Medo palaciano – “Nunca antes na história deste país” um governante deixou o poder e continuou mandado a ponto de causar constrangimentos monumentais ao sucessor. Apresentada ao eleitorado brasileiro como sendo a versão de saias de Luiz Inácio da Silva, a neopetista Dilma Vana Rousseff, a nossa “Lulita”, está mostrando ao mundo que a pecha que lhe impôs seu mentor é absolutamente verdadeira.

Emoldura pelo folclore de ser uma mulher dura no trato e de decisões firmes, Dilma está estranhamente calada diante dos desmandos do ex-presidente Lula, que, além de se hospedar ilegalmente em base militar do Exército, agora se vê às voltas com o escândalo dos passaportes diplomáticos concedidos pelo Itamaraty a dois de seus filhos (Luís Cláudio e Marcos Cláudio) e a um neto.

Ex-ministro das Relações Exteriores, o incompetente Celso Amorim concedeu passaportes diplomáticos a parentes do ex-presidente Lula com base no decreto 5.978 de dezembro de 2006, que em seu artigo 3º confere ao ministro da pasta o poder de autorizar a concessão do documento “em função de interesse do país”. Escorraçado da direção da Embrafilme pelos militares da ditadura por sua notória incompetência, Amorim deve explicar à opinião pública o que de tão excepcional os filhos de Lula da Silva podem proporcionar ao Brasil.

Conhecido por seu estratosférico apego ao poder, Lula continuará desrespeitando as leis do país como se ainda estivesse oficialmente no poder, fazendo do Brasil um vasto picadeiro frequentado diuturnamente por mais de 190 milhões de brasileiros tomados pela letargia contemplativa."
(...) in

http://ucho.info/caso-dos-passaportes-diplomaticos-mostra-que-dilma-e-o-raul-castro-do-abusado-lula

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

BBC Brasil: Igreja Mexicana Combate Crime com Exorcismo

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A igreja Católica no México acredita que o seu trabalho espiritual é importante na luta contra a violência que vem assolando o país, e que já matou mais de 30 mil pessoas nos últimos quatro anos.

Para os líderes da instituição, há pessoas influenciadas pelo satanismo por trás da onda de crimes e para combater o problema, a arquidiocese da Cidade do México pretende captar mais sacerdotes exorcistas para lutarem contra as "práticas satânicas" que, segundo a igreja, são a causa real  da violência, adianta a BBC Brasil.

Os sacerdotes não irão acompanhar os policias e soldados que combatem os cartéis do tráfico, mas sim, formar grupos de oração para resgatar os possuidos pelo mal, explicou o sacerdote Pedro Mendonza Pantoja, coordenador dos exorcistas na capital mexicana.
O trabalho dos padres exorcistas no México tem estado a aumentar nos últimos anos e a igreja pretende ter pelo menos um em cada paróquia importante do país.

Brasil: Normas de Cultivo para Plantas Medicinais

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Normas de cultivo para plantas medicinais

A espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)

Universidade do Mississipi e Brasil
estudam plantas no cerrado e caatinga



A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade do Mississipi, dos Estados Unidos, fecharam um acordo para estabelecer normas de cultivo de plantas medicinais e ampliar a produção de fitoterápicos "de qualidade".

"Vamos trabalhar no processamento [de plantas medicinais] e desenvolver métodos para autenticar e padronizar os fitoterápicos, além de fornecer dados de manejo adequado", adiantou o investigador Flávio Pimentel, da Embrapa Agroindústria Tropical de Fortaleza, Ceará.

O acordo de cooperação entre as instituições contempla o aproveitamento das potencialidades dos ecossistemas de cerrado e da caatinga do nordeste do Brasil –, uma área de plantas naturais como espinheira santa, guaco, Quebra pedra, carqueja, fáfia, aroeira, copaíba, unha-de-vaca, barbatimão, catuaba e unha-de-gato, entre outras.

Ecossistemas da caatinga é rico em plantas naturais
"Os extractos das plantas brasileiras também serão testados na agricultura como biodefensivos", referiu Flávio Pimentel. A ideia é criar um viveiro de espécies nativas e estabelecer uma rede com informações sobre recursos genéticos das plantas da região.

Colheita e autenticação

"Cientistas já identificaram que áreas de 'tensão ecológica' têm grande potencial para a diversidade química, se forem comparadas com ecossistemas homogéneos", justificou Flávio Pimentel. Segundo o director do Centro Nacional de Pesquisa de Produtos Naturais, da Universidade do Mississipi, Larry Walker, existem entre 50 mil e 70 mil plantas medicinais e aromáticas no mundo, mas a maioria ainda é desconhecida.

"Apenas três mil espécies são comercializadas internacionalmente", assinalou. De acordo com Flávio Pimentel, 52 por cento dos fármacos comercializados hoje são derivados de produtos naturais. "No caso dos produtos anti-cancro, o número chega a 60 por cento dos fármacos utilizados em quimioterapia", adiantou.



Plantas com fins medicinais usadas em fármacos
A proposta de trabalho inclui a colheita e autenticação das plantas medicinais usadas no Brasil, o isolamento dos marcadores químicos e o desenvolvimento de métodos analíticos. "Há muitos produtos que têm o mesmo nome e composições químicas diferentes", observou Flávio Pimentel.

No Brasil, a expectativa é diminuir a importação de matérias-primas para a produção de fitoterápicos, "com foco principalmente nas plantas que já estão na lista do Sistema Único de Saúde (SUS)". Para os Estados Unidos, o acordo possibilita a ajuda da Embrapa no desenvolvimento de protocolos analíticos de padronização das plantas medicinais de origem brasileira comercializadas naquele país, facilitando a identificação correcta, informou Flávio Pimentel.

Além da Universidade do Mississipi e da Embrapa de Fortaleza, a Embrapa Meio Norte, de Jaguariúna, de São Paulo, está envolvida no projecto, cujo prazo de implantação se prolonga até 2013. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos também vai participar nos estudos.

Fonte: Ciência Hoje

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Brasil Apresentou Proposta na ONU para Policiar Censurar e Controlar a Internet: Agenda Global NWO - Fim da Internet e da Liberdade de Expressão

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ONU Nova Ordem Mundial (NWO) Agenda Global: Fim da Internet e da Liberdade de Expressão devido ao escândalo Wikileaks

United Nation Planning to Control The Internet

A ONU está considerando a possibilidade de criar um grupo inter-governamental de trabalho para harmonizar os esforços globais dos decisores políticos para regular e controlar a internet.

A criação deste grupo de trabalho tem o apoio de vários países, liderados pelo Brasil.

Numa reunião em Nova York na quarta-feira, dia 16 de Dezembro, representantes do Brasil apresentaram uma proposta para criar uma entidade internacional formada por representantes dos Governos para criar padrões globais para o policiamento da internet - mais especificamente em reacção a desafios como o Wikileaks.

O delegado brasileiro destacou, porém, que isso não deve ser visto como um convite à apresentação de um "takeover" da internet.


John Hilvert
IT News
Sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Brasil: Neofascismo, Crime, Narcotráfico e Construção da Violência no Rio de Janeiro

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O neofascismo e a construção da violência no Rio de Janeiro

Todos nós sabemos que o tráfico de drogas não é coisa de favelado. Se fosse já teria acabado há muito tempo. Então, quem controla o tráfico? Nenhum nome apareceu.
Por Joana D`Arc Fernandes Ferraz


Rua do Complexo do Alemão. Foto de Memórias do PAC
Talvez pareça um exagero e uma desproporção relacionar a forma como os governos estadual, federal e as forças armadas construíram o discurso e a acção militar nas favelas do Rio de Janeiro nos últimos dias com o discurso neofascista.

Com a desculpa de “conter a onda de violência que se arrastou pela cidade” e de “combater o tráfico de drogas”, as forças poderosas, com o apoio dos grandes média, forjaram uma “guerra” contra a população moradora nas favelas, que culminou no Complexo do Alemão.

O resultado desta mega operação não nos pareceu um sucesso. Mesmo as pessoas que defendem ardentemente a necessidade de intervenção da força militar na favela, como uma necessidade de “limpeza” da cidade, emudecem quando algumas questões são colocadas. Em primeiro lugar, o resultado, em termos quantitativos, foi bem abaixo do esperado. Quantos bandidos foram presos nesta mega operação? Como funciona o tráfico de drogas? Qual a contabilidade do tráfico? Encontraram muitas drogas, mas sabemos que, para a mega empresa do tráfico, o que foi encontrado é muito pouco.

Todos nós sabemos que o tráfico de drogas não é coisa de favelado. Se fosse já teria acabado há muito tempo. Então, quem controla o tráfico? Nenhum nome apareceu. Outra questão intrigante é que as forças policiais e militares, segundo informações que temos, somente actuaram em áreas não controladas pelas milícias. As áreas de controle das milícias foram poupadas.

No entanto, outras questões parecem nos tocar com mais profundidade. A forma como as favelas foram invadidas, a violação de domicílio, o desrespeito com a população local, o medo e a insegurança que foram construídos, a identificação do morador como um bandido. Tudo isso foi divulgado, até mesmo pelos grandes média. Mas as pessoas preferem não ver. Fechar os olhos deve ser mais confortável. As ofensas aos moradores, as denúncias de tortura, os roubos às residências, nada disso também ficou escondido dos grandes média. Até mesmo o estado assumiu publicamente que iria apurar todas as denúncias.

Marca neofascista

A marca neofascista reside justamente neste ponto. Não se trata mais de atacar as instituições democráticas como o antigo fascismo ditava. Mas é exactamente em nome da democracia, da “limpeza” e da higienização da diferença, do poder do Estado acima dos grupos sociais, da ordem, ainda que baseada no terror, do “mal necessário”, da metáfora bélica, da militarização e, acima de tudo, no apoio irrestrito da população e dos grandes média a esta política é que estamos assistindo à armação do cenário neofascista.

Outra marca neofascista é a clareza em relação à adesão ao capitalismo. Se antes, no fascismo, ainda existia um discurso “nacional socialista”, principalmente para a adesão dos trabalhadores, hoje, o discurso do favelado empreendedor, dono do seu próprio negócio, determinado, com capacidade de liderança, é largamente divulgado pela maioria das ONGS nas favelas e substitui com muita actualidade e propriedade ilimitada, que somente o capitalismo é capaz de fazer, o antigo discurso que camuflava o apoio ao capitalismo. (Esse renovar-se constante do discurso capitalista é algo que deve ser devidamente estudado.) Aliam-se a este cenário neofascista a bandeira da responsabilidade social, da sustentabilidade local e o discurso da protecção ao meio ambiente.

Parceria público-privado

O pano de fundo desta articulação neofascista é a parceria público-privado. Até mesmo a protecção à vida foi alvo de outsourcing. O Programa de Protecção às Crianças e aos Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) foi entregue a ONGs em todos os lugares do país onde este programa existe. Da mesma forma, a privatização dos espaços públicos tomou os campos de futebol das favelas. Hoje, para se jogar uma bolinha em algumas favelas é preciso pagar o aluguer do campo.

Assim, o principal argumento fascista, cuja força discursiva é assombrosa, “a verdade é tudo aquilo que o mais forte consegue impor”, paira sobre todos nós. A grande nação, que será palco de grandes eventos desportivos do mundo, trará para as nossas arquibancadas os Jogos Mundiais Militares, em 2011; a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016. A grande nação, cuja força económica se faz presente, de forma semi-imperialista, em várias partes do mundo, em especial na América Latina, através da Petrobrás, de outras empresas e do carisma de lideranças como Lula, precisa explicar para o mundo como ainda mantém um número grande de analfabetos. Precisa explicar para o mundo a indigência de grande parcela da população. Precisa explicar para o mundo por que ainda não conseguiu resolver problemas básicos como o défice de habitação, a reforma agrária entre outros.

Não será no exercício da violência sobre os pobres que todos esses males serão resolvidos. Como não foi, no exercício da violência sobre os judeus... Como também não foi no exercício da violência sobre os que ousaram lutar pela reforma agrária, pela reforma educacional, pela reforma fiscal e contra a ditadura que os males de nossa nação foram resolvidos. Colocar a culpa nos grupos sociais mais fracos, encontrar um bode expiatório, construir um inimigo interno, todas essas formas de opressão já conhecemos e dispensamos.

Joana D`Arc Fernandes Ferraz é doutora em Ciências Sociais. Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense. Membro da Directoria do Grupo Tortura Nunca Mais-RJ)

Fonte: http://www.esquerda.net/artigo/o-neofascismo-e-constru%C3%A7%C3%A3o-da-viol%C3%AAncia-no-rio-de-janeiro