Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta Julian Assange. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Julian Assange. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Wikileaks Julian Assange Procurado por "sexo sem preservativo" "surprise sex" Anna Ardin ligada à CIA

Buzz This
Julian Assange, fundador da WikiLeaks é procurado por "sexo sem preservativo", ou "surprise sex" e não por violação e agressão sexual


«Assange é actualmente procurado na Suécia por suspeita de violação e agressão sexual.» 

Wikileaks - Anna Ardin, mulher que Acusa Julian Assange de crimes sexuais, ligada à CIA 

Os «crimes sexuais» a que se refere o alegado mandado para detenção da Interpol, constarão de: «sexo sem preservativo»; por violação da lei sueca, punindo relações sexuais desprotegidas.
Já em Agosto a Newsweek, informava que, Claes Borgstrom, o advogado representando as duas alegadas vitimas suecas (cujas alegações desencadearam a emissão - e rápida anulação - de um mandado para detenção de Julian Assange, pelo crime de violação), tina referido que as suas clientes apresentaram queixa na polícia, contra Assange, mas, pela relutância que este demonstrou em usar preservativo, e subsequente (presume-se), recusa em realizar teste para doenças sexualmente transmissíveis*. Borgstrom confirmou ainda, especificamente que, a principal preocupação das suas clientes estava relacionada com a recusa indicada.**

Um relato mais detalhado dos encontros das mulheres com Assange, que em ambos os casos começou por sexo consensual, mas, posteriormente incluiu o que dizem ter sido sexo não-consensual (em que Assange não usou preservativo), foi publicado pelo The Guardian e reproduzido pela Newsweek, com alguns detalhes extra.

Também em Agosto o Daily Mail noticiou:
"[...] tiveram relações sexuais, mas houve um problema, o preservativo rasgou-se. Ela parecia pensar que tinha sido deliberado, mas ele insistiu em acidente."

Segue o Daily Mail, nessa mesma reportagem, com sexo consentido com preservativo e uma outra relação sexual, mas sem contraceptivo masculino, com uma segunda mulher. Estão lá os pormenores suculentos.

A reportagem do DM termina com a afirmação que, a Procuradora sueca do caso, não encontrou qualquer indício de crime de violação.***


Em 2 de Dezembro, um ex-advogado de Assange, James D. Catlin, em artigo publicado no Crikey, confirmou que as acusações contra aquele que foi seu cliente, têm como fundamento relações sexuais sem preservativo, e acrescenta que, o consentimento de ambas as mulheres no sexo com Assange foi confirmado pelo Ministério Público,**** acusando ainda os procuradores de «irem construindo o caso à medida que este avança», arriscando-se a «tornarem o sistema judicial sueco uma anedota para o mundo se prosseguirem na demanda contra Assange».*****

O actual advogado de Assange em Londres, Mark Stephens, disse à AOLNews, que não sabe quais são as acusações contra o seu cliente, mas, tem conhecimento, não serem de violação.

Stephens, confirmou****** também que o procurador sueco lhe disse não querer ouvir Assange sobre o crime de violação, mas por um ilícito denominado "sex by surprise", que implica uma mera coima de 5.000 coroas suecas, ou € 540.

«Nós nem sequer sabemos o que é "sexo de surpresa", e eles não nos disseram [...]seja isso o que for, é apenas uma ofensa na Suécia e não no Reino Unido, ou nos EUA», referiu Stephens; «o Procurador nunca pediu para ouvir Julian, e ele não foi acusado de nada. Foi-lhe dito que é procurado para interrogatório, mas, sem saber a natureza das acusações pendentes.»


O estranho caso dos flirts de Assange com duas mulheres suecas durante um período de três dias - e as decisões de três Procuradores - tem mais voltas, reviravoltas, e teorias da conspiração, que qualquer um dos livros de Stieg Larsson.
Assange será irresponsável, por ter relações sexuais desprotegidas, e evitar submeter-se posteriormente a testes de HIV, mas, até mais saber, não foi acusado de violação ou qualquer outro crime sexual. Apenas por um ilícito punível com multa (coima). Poderá ser um cretino. Criminoso ainda não se sabe, não obstante a maior parte do meios de comunicação social pretender saber. Como usual.

A Reuters oferece ainda mais informação, baseada nas declarações do seu advogado actual. Alguns excertos:

«Não há nenhum mandado de prisão contra Assange.»
«Houve um alerta vermelho (que não é um mandado) da Interpol, solicitando às autoridades o controle dos seus movimentos.»
«Nunca nos foram comunicadas as acusações.»
«Sabemos que o delito será "sexo de surpresa", algo que não é conhecido em Inglaterra.»
«Estamos numa situação muito surreal, um conto de fadas sueco.»


*«[...] complained to the police of Assange's reluctance to use condoms and unwillingness to be tested for sexually transmitted disease.»
**«Borgstrom [...] acknowledged that the principal concern the women had about Assange’s behavior [...] related to his lack of interest in using condoms and his refusal to undergo testing, at the women’s request, for sexually transmitted disease.»
***«[...] a senior female prosecutor who, after reading the statements, concluded there was no evidence of rape.»
**** Não o Ministério Público como nós o conhecemos, mas, a entidade que na Suécia tem atribuições similares e que para melhor entendimento foi assim traduzido.
*****«Consensual sex that started out with a condom ended up without one, ergo, the sex was not consensual.»
******«Assange's London attorney, Mark Stephens, told AOL News today that Swedish prosecutors told him that Assange is wanted not for allegations of rape, as previously reported, but for something called "sex by surprise," which he said involves a fine of 5,000 kronor or about $715.»

Wikileaks - Anna Ardin, mulher que Acusa Julian Assange de crimes sexuais, ligada à CIA

«Assange ‘rape’ accuser linked to notorious CIA operative.»

Wikileaks Ray McGovern Ex-Funcionário CIA Defende Julian Assange Critica Pentágono e Departamento de Estado EUA

Buzz This
Wikileaks - Ray McGovern apoia os actos de Julian Assange e nega acusações do governo dos EUA


Ray McGovern é um ex-funcionário do governo federal dos EUA. Exerceu funções na CIA durante 27 anos, trabalhou durante o mandato de vários presidentes e chegou mesmo a apresentar para alguns deles, a síntese matinal diária de informação de segurança sobre a actividade dos governos estrangeiros (President's Daily Brief - PDB).

Algumas declarações* de McGovern:

Assange é um jornalista se entendermos que estes são aqueles que registam os actos dos agentes do poder e os tornam públicos, de modo a que, os governados possam estar informados - «isto é o que é necessário para preservar a democracia» sic;

Tal como Thomas Jefferson entende que entre uma imprensa livre e o Governo deve escolher-se a primeira;

Existem acordos governamentais que são mantidos secretos e não precisam de o ser;
Assange fez o que os fraudulentos meios de comunicação social não fizeram, sobretudo os que actuam como meros estenógrafos do poder;

Assange forneceu todos os documentos ao Pentágono e ao Departamento de Estado, solicitando a eliminação de referências que pudessem prejudicar pessoas concretas - o pedido foi recusado;

As únicas tropas cujas vidas estão em perigo são as dos soldados que foram enviados para o Iraque e Afeganistão, sob falsos pretextos;

Várias entidades civis e militares já confirmarem que até ao momento nenhuma fonte foi identificada ou colocada em perigo (00:05:20).

Wikileaks Julian Assange continua detido em Inglaterra mais 48 horas devido Recurso Autoridades Suecas

Buzz This
O fundador do WikiLeaks vai continuar detido pelo menos durante 48 horas, o prazo estabelecido por lei para que seja apreciado o recurso apresentado pelas autoridades suecas.

As autoridades suecas decidiram apresentar um recurso contra a liberdade condicional concedida hoje a Julian Assange, alvo de um pedido de extradição. O recurso terá agora, segundo os regulamentos, se ser apreciado no espaço de 48 horas, provavelmente no Tribunal Superior de Londres. 

O abandono da acção foi avançado inicialmente pelo advogado de Assange, Mark Stephens, mas posteriormente desmentido. Julian Assange permanece assim detido na prisão de Wandsworth, em Londres, onde se encontra há uma semana após ser detido no âmbito de processo de extradição pedido pelas autoridades suecas.

Na origem do processo está um mandado de detenção europeu em que é acusado de um acto de coação, dois actos de agressão sexual e um de violação, cometidos em Agosto deste ano.
Julian Assange, 39 anos, nega acusações de sexo sem protecção feitas por duas mulheres suecas e queixa-se de pressões políticas.

WikiLeaks Londres Julian Assange libertação sob fiança caução no valor de 236 mil euros adiada por 48 horas devido a recurso suecos

Buzz This
Julian Assange, o Hacker fundador do site WikiLeaks, foi esta terça-feria libertado sob fiança, em Inglaterra, depois de ter sido ouvido por um juiz, no âmbito de um processo relacionado com crimes sexuais (surprise sex).


O criador do site que tem divulgado milhares de documentos secretos norte-americanos terá de pagar 200 mil libras (cerca de 235 mil euros) para ficar em liberdade, enquanto a justiça britânica decide se o extradita para a Suécia, onde é acusado de dois casos de abusos sexuais (surprise sex - sexo sem preservativo).


Assange, de 39 anos, é acusado de conduta sexual indevida contra duas voluntárias do WikiLeaks durante uma passagem pela Suécia. Ele nega as acusações.

O tribunal de Westminster optou por libertar o fundador do WikiLeaks sob caução, depois de uma audiência que decorreu esta tarde, em Londres. O juiz comunicou a decisão depois de ser garantido o pagamento de uma caução de 200 mil libras, cerca de 236 mil euros.

O juiz Howard Riddle, do tribunal de primeira instância de Westminster, em Londres,concedeu liberdade condicional ao australiano, até a próxima audiência do caso, marcada para 11 de janeiro de 2011.

A verba foi reunida com o contributo de várias personalidades, entre as quais os realizadores Michael Moore e Ken Loach. Moore até confirmou logo no Twitter que iria disponibilizar ainda hoje o dinheiro para pagar a fiança. O "Wikileaks salvou vidas", disse o norte-americano.
A sessão ficou ainda marcada pela permissão dada aos jornalistas para "twittar" durante a audiência, desde que isso não perturbasse o normal funcionamento do tribunal. Mas manteve-se a interdição à recolha de imagens e sons.

Assange foi detido por alegados crimes sexuais que terão acontecido na Suécia. A acusação pede a extradição do australiano e vai recorrer ainda esta tarde da decisão do tribunal.


Manifestantes pediram a libertação de Assange nesta terça-feira (14) em frente ao tribunal de Westminster, em Londres. (Foto: AP)

Seu site está no meio de uma polêmica mundial, após ter começado a vazar uma série de mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos. O vazamento da correspondência gerou mal estar entre Washington e seus aliados ao redor do mundo e também provocou protestos do governo americano e de outros governos.

'Boicote'

Mais cedo nesta terça, Assange criticou duramente as operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard e a empresa de pagamentos na internet PayPal, que bloquearam as doações ao portal desde que ele foi detido em Londresa.

"Agora sabemos que Visa, Mastercard e PayPal são instrumentos da política externa dos Estados Unidos. É algo que ignorávamos", afirmou Assange a sua mãe, Christine, que repassou o comunicado à emissora Channel 7 e ao jornal "The Age".

A denúncia acontece depois de as empresas citadas, assim como a Amazon, terem rompido seus vínculos com Assange e o WikiLeaks. As companhias negaram motivações políticas.

Ativistas online lançaram a Operation Payback para "vingar" o WikiLeaks de empresas e entidades que consideram como responsáveis por obstruírem operações do site. Eles tiraram do ar temporariamente páginas das empresas de cartões de crédito, além do site do governo sueco, na semana passada.


Compromisso

Assange disse que continua comprometido com a divulgação de documentos secretos dos Estados Unidos, apesar da condenação de Washington e de outros países.


"Minhas convicções são firmes. Continuo firme aos ideais que expressei. As circunstâncias não irão abalá-los", disse Assange, segundo sua mãe.

"Esse processo aumentou minha determinação de que as informações são verdadeiras e corretas. Faço uma chamada a todo o mundo para que se proteja meu trabalho e a minha gente destes ataques ilegais e imorais", disse.

Christine Assange afirmou que disse ao seu filho que ele tem apoio mundial. "Eu disse a ele que pessoas do mundo inteiro, de todos os países estavam se manifestando com placas e gritando pela sua libertação e justiça e ele ficou muito encorajado com isso", disse ela. "Como mãe, estou pedindo ao mundo para dar apoio ao meu filho."

O fundador do WikiLeaks e seus advogados afirmam que temem que promotores dos EUA podem estar tentando indiciá-lo por espionagem depois da publicação dos documentos diplomáticos norte-americanos.