Paulo Coelho foi notificado por e-mail pelo seu editor no Irão, Arash Hejazi, que a publicação de seus livros foi proibida pelo Ministério da Cultura do país islâmico.
"Meus livros foram publicados no Irão sob diferentes governos. Uma decisão arbitrária, depois de 12 anos de publicação no país, só pode ser um mal entendido", escreveu Paulo Coelho no seu blogue.
O escritor brasileiro referiu ainda que Hejazi foi "informado pelo Ministério que todos os livros foram proibidos, inclusive as versões não autorizadas publicadas por outras editoras" e que "todos os livros que têm o nome Paulo Coelho não estão mais autorizados a serem publicados no Irão".
O motivo da proibição das obras não foi divulgado.
O autor brasileiro acredita que já tenha vendido cerca de seis milhões de livros no Irão.
Paulo Coelho espera a colaboração do Governo brasileiro para resolver a situação ainda durante esta semana.
Em declarações ao jornal O Estado de São Paulo, o escritor disse esperar que "o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) e a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, não se omitam em relação a essa medida arbitrária pois, caso contrário, estarão a assinar" a decisão iraniana.
O escritor brasileiro disse ao diário paulista que jamais, em seus livros, fez alguma ofensa ao islamismo.
Paulo Coelho é um autor muito conhecido no mundo e tem pelo menos 300 milhões de livros vendidos em mais de 150 países.
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