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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Negócio dos Submarinos Ana Gomes Violado Correio electrónico Eurodeputada do Parlamento Europeu

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Submarinos: eurodeputada Ana Gomes denuncia ataques ao seu ‘email'

A eurodeputada afirmou ontem que a sua conta de correio electrónico do Parlamento Europeu tem sido violada.


Ana Gomes disse ainda que desapareceram vários documentos ligados ao processo dos submarinos e adiantou que vai apresentar uma queixa na Procuradoria-Geral da República.

Falando aos jornalistas numa conferência de imprensa onde anunciou a apresentação de uma queixa à Comissão Europeia por incumprimento da lei comunitária no negócio dos dois submarinos comprados por Portugal à Alemanha, a eurodeputada do PS disse que esta iniciativa "é apresentada em nome individual".

"Eu assumo a responsabilidade por ela e não quero partilhá-la com mais ninguém, até porque sei que é uma responsabilidade que comporta riscos", afirmou, mencionando que "nos últimos dias" o seu 'email' do Parlamento Europeu "tem sido violado e toda a correspondência com assistentes", no âmbito da queixa que apresentou, "desapareceu".

A eurodeputada socialista adiantou já ter alertado os serviços informáticos do Parlamento Europeu e que irá apresentar uma queixa na Procuradoria-Geral da República.

Ana Gomes referiu que a última intrusão na sua conta de 'email' teve lugar "nesta última noite" e que vários "textos em inglês que tinha preparado [relacionados com os submarinos] desapareceram".

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Parlamento Europeu Ataques ao Wikileaks "não têm cobertura legal afirmou Rui Tavares Eurodeputado independente eleito pelo Bloco

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Ataques ao Wikileaks "não têm cobertura legal"

O eurodeputado independente eleito pelo Bloco Rui Tavares afirmou segunda-feira, em Estrasburgo, na Sessão Plenária do Parlamento Europeu, que a perseguição que se monta ao site Wikileaks "nao tem, neste momento, qualquer cobertura legal".

Ataques ao Wikileaks "não têm cobertura legal"
"As democracias devem ter uma maneira de agir que as distinga das ditaduras", afirmou Rui Tavares.

"As democracias devem ter uma maneira de agir que as distinga das ditaduras", disse.

Para Rui Tavares, "o problema é quando o segredo se torna a regra e não a excepção. E nos últimos anos temos visto crescer uma cultura de secretismo que não só foge ao controlo democrático como, agora, defende ferozmente os seus privilégios — como vemos na reação de vários Governos e empresas a este caso".

"Ao mesmo tempo", acrescentou o deputado, "esta cultura de secretismo expande-se sem controlo e ninguém sabe qual é o orçamento de espionagem dos EUA."

"Na Europa, a Comissão Europeia recusa-se a dizer-nos o nome do nosso representante do caso SWIFT em Washington, e recusa-se a dizer as razões para o manter secreto." "A confiança é uma estrada de dois sentidos. Os Governos não podem exigir confiança aos cidadãos se não estão dispostos a confiar neles."

Numa altura em que são divulgados pela imprensa espanhola telegramas respeitantes a Portugal, Tavares recordou o passado imediato do problema no contexto internacional:
"Há dias, no Congresso americano, o representante Ron Paul fez uma pergunta crucial: quando uma guerra começa com uma mentira, é mais importante guardar segredo sobre ela ou deixar que os cidadãos conheçam a verdade?"

"Acolho a preocupação do nosso distinto colega do outro lado do Atlântico, a propósito do caso WikiLeaks. Há segredos justificados e necessários. Após pressões políticas, empresas como a Amazon, Visa, Mastercard e até um banco suíço cortaram negócios com a WikiLeaks. Um ministro francês exigiu a expulsão da WikiLeaks de servidores no seu território."

"Aprendemos com a WikiLeaks que altos-funcionários da ONU eram espiados, que o Governo alemão foi pressionado para abandonar um seu cidadão que havia sido preso e torturado, que uma petrolífera infiltrou todo o Governo da Nigéria. Aprendemos a verdade sobre casos a que a este Parlamento foram negadas ou distorcidas informações. Casos a que teremos de voltar, pois temos obrigação legal de o fazer."


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Artigo publicado no site do Grupo Parlamentar Europeu do Bloco de Esquerda.

Parlamento Europeu: Miguel Portas diz que vitória da Europa destrói o projecto europeu

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"A vitória da Europa que destrói o projecto europeu"
tvesquerda santos_carlos | 15 Dezembro, 2010 - 04:10

O orçamento europeu para 2011 é votado quarta-feira no Parlamento Europeu. Trata-se, como definiu Miguel Portas, “da vitória de uma Europa que está a destruir o projecto europeu”. Sabe-se já que vai prevalecer a posição dos países que “querem menos, não querem mais”, dos países que “gostam de sanções, detestam a solidariedade, querem a hiper-austeridade e não o avanço social”, segundo as palavras do eurodeputado Miguel Portas. O compromisso final “é fraco”, comentou Miguel Portas perante o plenário de Estrasburgo em nome do grupo da Esquerda Unitária (GUE/NGL), que não votará este orçamento. “A proposta apresentada pelos governos”, disse, “fica bem abaixo dos limites acordados quando se negociaram as perspectivas financeiras para o período de 2007 a 2013. Não concordamos com orçamentos de continuidade em tempos de excepção; não concordamos com orçamentos incapazes de atacar a crise social em que as políticas de austeridade mergulharam os nossos países”. Quanto ao futuro, previu o eurodeputado, no mais imediato haverá “sucessivos orçamentos rectificativos” e “em 2012 assistiremos à versão revista e ampliada da discussão que tivemos este ano”. Tudo isto, sublinhou Miguel Portas, “porque uma minoria de governos, com o Reino Unido à cabeça, considera excessivos os actuais orçamentos europeus”. É uma Europa, definiu, “que recusa as emissões europeias de obrigações, que recusa taxar as transacções financeiras, uma Europa que está a destruir o próprio projecto europeu”. A esta Europa, prometeu o eurodeputado, “não daremos tréguas”.